MOEMA

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PAPIRUS DO EGITO

sexta-feira, 28 de março de 2014

YES, NÓS TEMOS BANANAS


Há várias semanas, de posse de muitas informações sobre a Banana, busco uma abordagem de mais fácil entendimento, sem complicações com termos botânicos, químicos e genéticos, confundidos, às vezes, com pedantismo ou erudição.
Longe disso. Apesar de farmacêutica, eu sou tão leiga como vocês, pois a Botânica, a Bioquímica e a Fitoterapia nunca  foram a minha seara. Entretanto, a minha alimentação é praticamente à base de frutas, daí o meu interesse em conhecer o seu valor nutritivo, caracterizado por elevados  teores de vitaminas e sais minerais. Também, abordo o seu uso em medicina popular,  baseado em conhecimentos advindos dos nossos ancestrais e negligenciados durante muito tempo  pela  Medicina Moderna,  pois faltava-lhe comprovação  de seu valor científico. Eximindo-se as superstições e mitos, numerosas  plantas vem sendo  pesquisadas, a partir do século XIX,  por farmacêuticos e bioquímicos, com os avanços da  tecnologia, constando de aparelhagem sofisticada e métodos  revolucionários, para  detectar e isolar seus princípios ativos e testá-los, com a finalidade de comprovar a sua eficácia. A partir daí, vem sendo desvendadas as atividades biológicas dos alimentos e seus constituintes, principalmente de origem vegetal, assim como seu papel na nutrição e  no mecanismo de ação sobre as doenças.
Desde a pré-história o homem percebeu que as plantas poderiam  oferecer, além de alimentos (frutos, tubérculos, folhas e até flores), drogas que acalmavam seus males e curavam seus ferimentos. Claro que esses conhecimentos  empíricos, sem base científica  foram deixados de lado, após conhecer-se o funcionamento dos órgãos e os mecanismos  de ação e impactos  dos fármacos  nos processos de determinadas doenças. Algumas pesquisas, no entanto, provaram que os conhecimentos utilizados por povos  antepassados, principalmente de países orientais, como a China, o Japão e a Índia,  não atingidos pelos tentáculos da Inquisição, responsável pela  destruição de manuscritos preciosos,  ciosamente preservados e pela queima,  na fogueira, de pessoas que detinham   esses saberes milenares.
Após a decifração dos hieróglifos da Pedra de Roseta, em 1822, pelo erudito francês Jean-François Champollion, a civilização ocidental teve acesso à informação sobre a influência de uma alimentação equilibrada para melhorar sua qualidade de vida, como uma das preocupações dos egípcios  4.500-5.000 anos a.C., e  defendida mais tarde pelo médico grego Hipócrates, por volta do século V a.C.
Entretanto, não foram os povos antigos do Oriente que se destacaram pelo desenvolvimento tecnológico, relativo à domesticação e cultivo de vegetais. Registros de 7.000 anos atrás indicam que os povos da Meso-América (do México à América Central), os Olmecas, substituídos  pelos Zapotecas,  cultivavam o milho, feijão e certos tipos de pimentas, usados não só na sua alimentação, como fazendo parte do seu arsenal curativo. Os Maias, provavelmente descendentes dos olmecas, espalharam-se desde a Península de Yucatán até a Guatemala e criaram a maior civilização da época, evoluindo para os Astecas (1325 d.C.) que cultivavam  milho, feijão, tomate. Os Incas, se estenderam pelos Andes, especialmente Peru, Bolívia e Chile  e cultivavam  algodão, alpaca e vicunha, além de frutas e legumes.
As frutas, na sua maior parte,  possuem  elevado teor hídrico, baixa densidade calórica, considerável riqueza de material fibroso, enzimas, pigmentos, ácidos orgânicos e outros elementos mineralizantes e  alcalinizantes, proporcionando a desintoxicação do organismo, pela exoneração intestinal, estimulando a diurese e purificando o metabolismo de certos produtos de degradação. Isto se deve à presença  de antioxidantes poderosos que combatem os radicais livres, responsáveis pela formação de vários tipos  de câncer e pelo envelhecimento precoce. Os principais antioxidantes encontrados nas frutas e verduras são as vitaminas C e E, os betacarotenos, o mineral selênio, pigmentos  como as antocianinas e outros glicosídeos.
A Banana é a mais popular de todas as frutas,  considerada a Rainha das Frutas, sendo cultivada em mais de 130 países, todos na região tropical. É um dos principais alimentos da Humanidade e o único para milhões de pessoas. É o 4@ alimento mais consumido no mundo, perdendo para o trigo, arroz e milho. De consumo universal, é vendida em cachos, pencas, em quilo, dúzia e até por unidade Com quase uma centena de variedades atende a todos os gostos, sendo  consumida in natura, pela facilidade de descascá-la. Apreciada, também cozida, assada, frita, flambada, sob a forma de doce em massa, salada de frutas, bananada, banana em calda, bombom cristalizado, compota, geleia. Usada na preparação de bolo, pudim, mousse, madalena,  merengue, suco, cuca, empada, torta, biscoitos, barras de cereais, chips, purê, sushi, sorvete, iogurte, pão, suflê, panqueca, à milanesa, banana caramelada, e banana Split.
Faz-se até cerveja, cumbe e vinho de bananas. Tambémé  muito apreciada dessecada – banana passa –. Liofilizada, entra na fabricação de mingaus, papinhas e outros alimentos para idosos e crianças, pois reveste os tecidos do tubo digestivo, graça à sua consistência viscosa.

                             HISTÓRICO

Acredita-se que a bananeira  seja originária da Malásia, Indonésia e Filipinas; mais tarde levada para a Índia, sendo mencionada em textos budistas de 600 anos a.C. Até hoje os adeptos do Budismo incluem a banana em suas oferendas a Buda. Conta-se que Alexandre, o Grande da Macedônia, ao passar com seu exército na Índia teria visto extensos bananais, sendo o primeiro civilizado a provar a fruta. Levou para o Ocidente em 300 a.C.. No século 2 d.C. teria chegado à China, onde era considerada  exótica, cultivada em jardins como planta ornamental.
Produzida pela primeira vez em território asiático, pode ser encontrada em variedades silvestres na Nova Guiné, Malásia, Indonésia e Filipinas. As bananas silvestres ou selvagens  são mais curtas e grossas e com muitas sementes no seu interior. Algumas chegam a apresentar cinco cachos. Recentes pesquisas arqueológicas revelam, no entanto, que em Kuk Swamp, na província das Terras Altas Ocidentais da Nova Guiné, o cultivo da banana remonta  5.000 anos, até mesmo 8.000 anos a.C., o que torna esse local o berço dessa fruta.
A teoria aceita antes dessas pesquisas é a sua chegada  a Madagascar (ilha situada na costa sudeste da África) e de lá, através de guerreiros islâmicos, em busca de escravos africanos, chegou a Guiné, na costa oeste. Evidências textuais reforçam as informações que o profeta Muhammad era familiarizado com a banana, desde o século IX. Por volta do século X era encontrada na Palestina e Egito e daí para o Norte da África. Também, os muçulmanos teriam introduzido na Península Ibérica. No período medieval as bananas de Granada eram consideradas as melhores do mundo.
Os gregos e romanos a teriam levado para a Europa no século I a.C. e, em 1402, navegantes portugueses levaram-na  para as  Canárias e outras ilhas oceânicas. Em 1516, através do monge português Tomás de Berlonga, fora trazida para o Novo Mundo, sendo cultivada em  Santo Domingo, atualmente República Dominicana. Dessa região passou  para o Caribe, América Central, sendo trazida depois para o Brasil. Há referências a espécies nativas no nosso país, pois os primeiros habitantes já a conheciam. Em 1587, Gabriel Soares de Souza em seu Tratado Descritivo do Brasil, descreveu a banana como fruto natural da terra ”a qual dá numa árvore muito mole e fácil de cortar; de sabor agradável da qual se faz uma marmelada (sic) sofrível”.
Os índios a chamavam de pacova ou paçoba, derivado do tupi  pa kowa que significa folha de enrolar.
No Maranhão  foi descrita e reproduzida em desenho por Frei Cristóvão de Lisboa, em sua História dos Animais e Árvores do Maranhão, escrito entre  1624 e 1635. Com o nome de bananeira ou pacoveira,  foi descrita em Poranduba  Maranhense, pelo Frei  Francisco Nossa Senhora dos Prazeres Maranhão ( 1729),  que faz   alusão a um comentário de Avelar Brotero, que considera a banana  o fruto proibido e que Adão e Eva se cobriam com folhas de bananeira. Daí ser, também chamada figueira de adão. Menciona, também, o uso das folhas na extração de linho para fabricar  papelão.
Em 1872, o escritor francês Jules Verne, faz referência a essa fruta, em seu livro Volta ao Mundo em Oitenta Dias, embora fosse pouco conhecida no Período Vitoriano.
Em 1870 já eram encontradas grandes  plantações na Jamaica, estendendo-se depois para a Costa Rica, Honduras e Colômbia.
Após a Guerra Civil Americana,  em 1880, a preferência pela banana difundiu-se por toda a América do Norte .
As plantações mais modernas são as da Jamaica,  e  da zona oeste do Caribe, incluindo a América Central . Os principais produtores são: Filipinas, China, Equador e Brasil.

    CARACTERÍSTICAS  BOTÂNICAS

A Bananeira é a maior planta herbácea  vivaz  com flores, caracterizando-se pela exuberância  de suas formas e dimensões de suas folhas. Pertence à família das Musaceas, sendo   constituída de um pseudocaule que atinge  6m de altura que se origina de um verdadeiro caule subterrâneo ou rizoma, curto,  que se desenvolve no sentido horizontal e do qual  surgem as folhas que crescem para fora da terra, formando um pseudocaule, tipo estipe. O rizoma funciona como órgão de reserva onde se inserem as raízes adventícias e fibrosas. Apenas uma vez na vida cada caule falso dá um ramo de flores que aos poucos vai se transformando em cacho, formado por pencas que podem ter até vinte bananas. A  longevidade de um rizoma é de 15 anos ou um pouco mais. Um só rizoma pode dar origem a vários rebentos ou filhos. Portanto a multiplicação se dá pela emissão de novos brotos.. As  folhas são dispostas em espiral, e ao se desenvolverem já tem as dimensões definidas. Quando abertas são facilmente rasgadas pelo vento. A inflorescência possui muitas brácteas entre as fileiras de flores masculinas e femininas, fecundadas por insetos. O escapo floral forma-se entre 5 e 8 meses após a floração dos brotos. Na extremidade do pendão, acha-se um cone arroxeado, chamado coração ou umbigo e recebe ordem para começar a promover o desenvolvimento do cacho; após o encerramento da sua fase produtiva, deve ser cortado para acelerar a maturação das frutas. O seu miolo é comestível.
Seu nome científico é Musa sapientum ou árvore dos sábios. Alguns a chamam   M. paradisíaca, por acreditar-se ser a fruta proibida do paraíso.
O nome do  gênero Musa,  que conta com mais de cem espécies entre selvagens e cultivadas, é atribuído a Antônio Musa, médico do imperador Augustus. Há informações, no entanto, que o naturalista Lineu nomeou esse gênero em 1750, pela adaptação  de mauz, em árabe ou banan que significa dedo. Ernest  Chesman descobriu que as espécies mais conhecidas, são descendentes de espécies selvagens, principalmente da M. acuminata e da M.balbisiana, que apresentam sementes, atualmente encontradas na Polinésia e na Papua Guiné. As consumidas pelo homem não tem, exceto a espécie M. balbisiana  encontrada na Indonésia. Há uma subespécie silvestre  M.sapientum  schum que pode ser comida crua.
Cada planta gera  um só cacho com 5 a 15 pencas e após a coleta morre ou é eliminada e então um novo caule simulado cresce. Nas Filipinas uma bananeira pode dar até  5 inflorescências.
As frutas,  na realidade  pseudobagas, com 10 a 15 cm de comprimento, alongadas de acordo com a variedade, têm polpa macia e doce;  quando maduras, as cascas apresentam  cores diferentes:  verde,  amarela, pardo,  vermelha, roxa, tornando-se pretas quando estão apodrecendo.
Das cem espécies conhecidas do gênero Musa, apenas umas cinquenta são usadas pelo homem. As  variedades mais comuns no consumo do dia-a-dia são: prata, maçã, pacovan que é um híbrido  da prata,  cacau, caturra ou costela de vaca, nanica, são tomé, casca verde, pera e mulata, A  banana da terra só pode ser comida  após cozimento.


                      VALOR  ALIMENTÍCIO

O Brasil é o 4@ maior país produtor de bananas e Santos, em São Paulo, o maior produtor, seguido pela Paraíba.
Cada banana pesa em média 130g e é formada de 75% de água e 25% de matéria seca. Pode ser  consumida a partir de 6 meses de idade até a velhice. Para crianças costuma-se esmagar bananas com açúcar. Rica em potássio, carboidratos, ferro, magnésio, fósforo,  zinco cobre, manganês, selênio, proteínas, betacarotenos precursores da vitamina A., vit. B1, B2, B3, B5, B6 B9 e C; fibra e pouca gordura e sódio. Uma banana  fornece  cerca de 120 kcal.  Por ser pobre em sódio não altera a pressão arterial. O seu elevado teor de potássio  atua sobre as contrações musculares,  combatendo as câimbras, sendo por isso chamada fruta dos atletas. Nosso tenista famoso,  Guga, comia bananas  nos intervalos das partidas que disputava.
As cascas são ricas em nutrientes como glicose, sacarose e sais minerais e servem para fazer brigadeiro, bolo, bife empanado e farinha.
A banana depois de cortada escurece rapidamente devido à oxidação, pela presença  de polifenolxidase em contato com o ar. 

USO EM  MEDICINA  CASEIRA

Usada para curar anemia, depressão, ressaca, picada de mosquito, úlceras, estresse, constipação intestinal, aumentar a capacidade mental, nervos, enjoos, problemas cardíacos, regular a pressão arterial, baixar o colesterol. Em gastrites e úlceras, a banana funciona como calmante intestinal  estimulando as funções digestivas,  graças a uma substância oleosa com efeito adstringente para o intestino delgado, grosso e reto, reduzindo os riscos  de câncer colo-retal, carcinomas de células renais e câncer de mama, principalmente nas mulheres. Usado em casos de diarreias crônica e aguda.
A farinha da banana verde, constituída, em grande parte, por água e amido, é usada para controle da diabetes.
A água do tronco é aplicada sobre queimaduras. As gotas de água deixadas nas folhas pelo sereno são usadas em dor de olhos (dordolho) ou conjuntivite. O suco do rizoma cozido é usado no tratamento da icterícia. 

A BANANA  NO  CANCIONEIRO BRASILEIRO  E   INTERNACIONAL

No Espírito Santo, Alagoas  e Santa Catarina encontra-se inserida no Cancioneiro Folclórico. Uma das bandas  baianas de axé mais conhecidas é a Chiclete com Banana. Filme Banana dirigido pelo cineasta Wood Allen. Há a dupla de bonecos animados Bananas de Pijamas, duas divertidas bananas B1e B2, carinhosas e generosas que buscam  sempre o melhor das pessoas, com várias músicas infantis; Bananamóvel ou Festa das Bananas.
O cantor Harry Belafonte se tornou conhecido entre nós após a gravação da música Banana boat song . Mellow Yellow Donovan e sua  banana elétrica. Frank Prata e Irving Cohn compuseram: Yes, we have not banana.  Já Braguinha compôs e gravou Yes, nós temos bananas e Chiquita Bacana, marchinhas carnavalescas, de grande  sucesso. Também o tema banana serviu de inspiração para Jorge Benjor compor algumas músicas, sendo a mais conhecida Olha a banana, olha o Bananeiro. Carmen Miranda imortalizou-se, não só com os discos que gravou e  com os filmes dos quais participou, mas por suas fantasias, imitando  as vendedoras de acarajé e outras guloseimas da Bahia, adornadas com turbantes com frutas tropicais, principalmente bananas e abacaxis.

                      CURIOSIDADES

Sendo uma fruta muito difundida  e cultivada em todo o território brasileiro, seria difícil não estar incluída no inconsciente popular. Eis aqui algumas pérolas:
Às vezes duas bananas crescem e amadurecem grudadas, como gêmeas xifópagas. No interior, costuma-se chamá-las conconhas  e as mulheres férteis que as comem podem ter filhos gêmeos. Outra crendice reza que galinha que come caule da bananeira não põe ovos.
Muitas simpatias são bem conhecidas como uma realizada pelas moças casadoiras, às vésperas do dia de Santo Antônio que consiste em enfiar-se uma faca virgem no tronco de uma bananeira  à meia-noite, e no dia seguinte as iniciais do pretendente estarão na lâmina da faca. Outra simpatia, esta para fazer o cabelo crescer:: colocam-se fios do cabelo da pessoa nos filhotes da planta; à medida  que o tronco se desenvolve, os cabelos também  crescem. Deve-se  replantar bananeira, levando-se o filho (broto) nas costas. Outra simpatia muito usada para reconquistar amantes ou maridos, consiste em cortar-se uma banana no sentido horizontal e colocar no seu interior o nome do amado num pequeno pedaço de papel. Em seguida amarra-se com linha preta de um carretel novo e coloca-se depois sobre um prato branco, virgem, jogando-se açúcar e mel até que fique  totalmente coberta. Coloca-se em mato limpo e protegido dos animais, oferecendo a Oxum, num sábado pela manhã, na fase de lua crescente pra cheia. Quando o pretendente voltar, joga-se a oferenda  em água corrente. Essas simpatias são feitas com banana provavelmente por ser símbolo fálico.
Há também a mulher-banana que participava da abertura dos shows de Jô Soares. E Dany Bananinha, modelo e assistente de palco.
Sonhar com bananeira: solução favorável para assuntos pendentes.
Expressões usadas pelo povo: como a bananeira só dá um cacho, diz-se de pessoa infértil ou que  teve um  só filho, ou pessoa cuja atividade e influência está em declínio. Também para pessoas que vivem se gabando: tem mais água do que bananeira. Por preço de banana significa de custo baixo.
Dar bananas, considerado ato obsceno é usado até em novelas. Plantar bananeira: ficar de ponta-cabeça. Diz-se que uma pessoa é um banana,  quando molenga, sem iniciativa, palerma, indolente, medroso. As charges dos jornais republicanos faziam referências ao imperador Pedro II representado por uma banana, numa total falta de respeito que herdamos dos republicanos. República das Bananas, designação de países da América Central, com governos ditatoriais e corruptos, com forte influência estrangeira, como a Guatemala e  Honduras.
Escorregar na casca de banana significa que a pessoa fez uma asneira. Estar encrencado é estar numa bananosa ou embananado. Os jovens usam bananas para treinar como usar camisinhas. Penteado feminino em que o cabelo é enrolado em uma espécie de coque vertical, na parte de trás da cabeça, a partir da nuca. Alimento preferido dos macacos.
Há localidades com o nome de Bananeiras no brejo paraibano e também uma hidrelétrica no município de Conceição da Feira, na Bahia. A maior ilha fluvial do mundo, situada no Brasil, é a Ilha do Bananal, com 320km de comprimento e 70km de largura formada na bifurcação do Rio Araguaia, no Estado de Tocantins. Também usada para denominar cartuchos de dinamite.

                USO  NA  INDÚSTRIA

Além da indústria alimentícia é, também aproveitada na indústria têxtil, pela utilização da fibra  extraída do pseudotronco  na produção de tecidos finos e na fabricação de papel. No Japão era usada desde o século XIII.
Algumas espécies do gênero Musa, como a M. textilis e M. fehi, chamadas abacás, cultivadas  para o fornecimento de fibras.
Há um solvente de tintas e fixador de esmaltes nas unhas chamado óleo de banana; na verdade é o acetato de amila, resultante da ação do ácido acético com o álcool amílico, em meio ácido, chamado óleo de banana  pelo odor característico dessa fruta.
A bananeira também é empregada na despoluição de rios e lagos, no chamado círculo das bananeiras, devido ao tamanho das folhas que ajudam a evaporar grande quantidade de água, uma vez que a casca extrai os metais pesados; usada, outrossim, para tratamento de águas servidas, de uso residencial  como de pias e chuveiros.
Seus troncos e folhas secas são aproveitadas em artesanato; também para acondicionar grãos, farinha e na alimentação de animais. As folhas verdes são utilizadas para envolver carnes e peixes  moqueados, também  bolos, pães, pamonhas.
O gênero Musa apresenta uma espécie M. ornata, perene, rizomatosa, de aspecto tropical, com brácteas coloridas em forma de concha, envolvendo flores amarelas. Há cerca de 40 espécies, chamadas bananeiras de jardim, usadas em decoração de ambientes e, também para corte. Outras espécies, por suas diferenças botânicas foram incluídas na família Heliconáceas: são as helicôneas, ou bananeiras do brejo, nativas da região amazônica, de cachos de flores com belo colorido, também conhecidas como falsa ave do paraíso, bico de guará,  usadas  em projetos de jardins e outros ambientes.

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